domingo, 27 de março de 2011

ESCRITURAS SAGRADAS

A Bíblia foi escrita num período muito longo, aproximadamente 1500 anos. São diversos autores, são mais de 40 homens ungidos pelo Espírito Santo, eram pessoas de todas as classes sociais, do humilde ao nobre. Desde a sua finalização, Já são quase 2 mil anos. Apesar dos milênios, continua na sua forma original. Com certeza, é a mão do Senhor na sua preservação.
É um livro especifico para o povo de Deus. O ímpio a encara como mais uma literatura e não dão a devida credibilidade às suas informações. Ela foi escrita para os eleitos! E para aceitá-la é necessário crer integralmente em suas informações. É um Livro de Fé, para um povo de Fé.
Explicá-la e praticamente desnecessário. Entendê-la, não depende de uma boa formação cultural, de sabedoria, ou mesmo dominar sua língua original. Na verdade apenas aceita-se seus princípios, sem questioná-los!
É a única fonte reveladora de Deus, Sua vontade e propósitos para Seus filhos. Aos que querem viver em comunhão com o Eterno, precisam conhecê-la e meditar em suas verdades.
A seguir forneço diversos textos, nos quais podemos ver, o que a Bíblia diz a seu próprio respeito. Medite.

A Bíblia tem sua origem no coração do Senhor e segundo o Espírito Santo foi revelada a homens puros. Ela é:
1) É inspirada por Deus (2Tm 3.16) e
2) É inspirada pelo Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7; 2Pe 1.21),
3) O Senhor Jesus mostrou sua eficácia ao citá-la diversas vezes (Mt 4.4; Mc 12.10; Jo 7.42)
4) Jesus a usou para ensinar seus seguidores (Lc 24.27).

Isto é o suficiente para jamais a colocarmos em dúvida. Na sua leitura constatamos que é chamada inúmeras vezes de Palavra de Deus e de Cristo (Tg 1.21; 1Pe 2.2; Lc 11.28; Hb 4.12; Cl 3.16).

São muitos os termos usados pelo Senhor para denominá-la, veja alguns:
1) Palavra da Verdade ( Tg 1.18);
2) Escrituras (Dn 10.21; Rm 1.2; 2Tm 3.15);
3) Livro do Senhor e da Lei ( Sl 40.7; Ap 22.19; Is 34.16; Ne 8.3; Gl 3.10);
4) Lei do Senhor (Sl 1.2; Is 30.9);
5) Espada (Ef 6.17);
6) Oráculos do Senhor ( Rm 3.2; 1Pe 4.11).

Em seu conteúdo encontramos informações diversas, entre elas:
1) As promessas do evangelho (Rm 1.2);
2) Leis, Estatutos e Juízo (Dt 4.5,14; Ex 24.3,4);
3) Profecias (2Pe 1.19-21);
4) Testemunho a respeito de Cristo ( Jo 5.39; At 10.43; 18.28; 1Co 15.3).

A Bíblia é auto-suficiente, ela se explica em suas próprias paginas, sendo desnecessária qualquer outra literatura para fazer-se entender. Ela é completa (Lc 16.29,31) e o suficiente para nos guiar sem erros (Pv 6.23; 2Pe 1.19) em direção à salvação pela fé (2Tm 3.15).

Os seus ensinamentos são descritos como:
1) Puros (Sl 12.6; 119.140; Pv 30.5);
2) Eternos (Sl 119.160; Jo 17.17);
3) Perfeitos (Sl 19.7);
4) Preciosos ( Sl 19.10; Hb 4.12).

E foram escritos para nossa Instrução e Conhecimento (Rm 15.4) são direcionados a todos os homens (Rm 16.26), este porém, não devem subtrair ou adicionar nada ao seu conteúdo (Dt 4.2; 12.32).

A finalidade principal dos seus ensinamentos é:
1) Regenerar (Tg 1.18; 1Pe 1.28; Sl 19.7);
2) Vivificar (Sl 119.50,93);
3) Iluminar (Sl 119.130);
4) Santificar (Jo 17.17; Ef 5.26);
5) Produzir Fé (Jo 20.31);
6) Conceder Esperança ( Sl 119.49; Rm 15.4);
7) Levar à obediência (Dt 17.19,20);
8) Purificar (Jo 15.3; Ef 5.26; Sl 119.9);
9) Dá crescimento (1Pe 2.2);
10) Edificar (At 20.32; 1Ts 2.13);
11) Aconselhar (Sl 19.11; 1Co 10.11);
12) Consolar (Sl 119.82; Rm 15.4);
13) Alegrar (Sl 19.8; 119.111).

No entanto, estes ensinamentos serão verdadeiramente entendidos apenas por aqueles que se deixam envolver pelo Espírito do Senhor; os demais, que não possuem o Espírito não conseguem entendê-la ou aceitá-la (Jo 6.63; 2Co 3.6) e a sua ignorância os leva ao erro (Mt 22.29; At 13.27). O Senhor Jesus e o Espírito Santo, nos capacitam a entendê-la e a aceitá-la sem questionamentos (Lc 24.45; Jo 16.13; 1Co 2.10,14).

Os homens que foram transformados em novas criaturas devem observar seus ensinamentos e aceitá-los. É fonte de vida e crescimento na comunhão com o Eterno. Ela é:
1) Padrão de Vida ( 1Pe 4.11);
2) Dignas de aceitação ( Jo 2.22);
3) Lida (Dt 17.19; 31.11-13; Ne 8.3; Is 34.16; Jr 36.6; At 13.15);
4) Conhecida (2Tm 3.15);
5) Palavra de Deus (1Ts 2.13);
6) Digna de Meditação diariamente (At 17.11);
7) Guardada no coração (Dt 6.6; 11.18);
8) Ensinada às crianças (Dt 6.7; 11.19; 2Tm 3.15);
9) Ensinada a todos (2Cr 17.7-9; Ne 8.7,8);
10) Sempre nos lábios (Dt 6.7);
11) Digna de obediência (Mt 7.24; Lc 11.28; Tg 1.22);
12) Usada contra os inimigos ( Mt 4.4,7,10; Ef 6.11,17).

Vivendo assim, as vitórias são certas.

Os santos, crentes no Senhor Jesus, devem ter um cuidado todo especial com a Palavra sagrada, e serem consciente do dever de:
1) Amar (Sl 119.97,113,159,167);
2) Sentir prazer em sua leitura (Sl 1.2);
3) Desejá-la (Sl 119.82);
4) Admirá-la (Sl 119.161; Is 66.2);
5) Guardá-la na mente (Sl 119.16);
6) Guardá-la no coração (Sl 119.11);
7) Esperar nela (Sl 119.74,81,147);
8) Meditar (Sl 1.2; 119.99,148);
9) Confiar (Sl 119.42);
10) obedecê-la ( Sl 119.67; Lc 8.21; Jo 17.6);
11) Clamar pelas suas promessas (Sl 119.25,28,41,76,169);

Os que a observam são abençoados (Lc 11.28; Tg 1.25).

Os homens que continuam a viver segundo a carne, impulsionados pelo maligno são inimigos da palavra e para estes os seus ensinamentos são nulos (Mc 7.9-13), rejeitados (Jr 8.9) e não obedecidos (Sl 119.158).

Amados irmãos, sem equívocos a Bíblia deve ser observada e seus ensinamentos praticados no dia-a-dia. A meditação em suas verdades nos aproxima e nos faz semelhantes ao Criador.

O PECADO


I- Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais:

a) O homem é pecador;
b) Todos os homens cometem pecado.

Pode, portanto esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre seus efeitos; e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.

II- Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se duma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado de Adão e Eva, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal; e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. O escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original duma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguinte são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.

III- Os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes:

a) Palavras que têm o sentido de "falta, omissão, erro no fim em vista", etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51.9); em grego, hamartia (Rm 3.9), hamartêma (1Co 6.18).
b) A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1Rs 17.18).
c) Há várias palavras que indicam a transgressão duma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28.13; Is 53.5); em grego parabasis("transgressão, Rm 4.15), paraptoma ("delito", Ef 2.5), anômia ("Iniqüidade", 1Jo 3.4, onde se lê: "hamartia é anômia"), asebeia ("impiedade", 2Tm 2.16).
c) Imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13.27).
d) A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas kpelo hebraico má'al (Js 22.22).
e) A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavraãshãm (Pv14.9).
f) O pecado é considerado como uma divida na oração dominical, õpheilèma(Mt 6.12).

IV- Entre os grande efeitos do pecado podem mencionar-se:

a) O medo de Deus em contrastes com o temor reverencioso e filial (Gn 3.10).
b) O endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Ex 7.13)
c) A consumação da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumido o corpo.
d) E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus ( Gn 3.24; Lv 13.46; 2Ts 1.9)

V- Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles; e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o AT como o NT claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de Isaías, o sacrifício do Servo Ideal no patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. Outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. Veja-se também Jo 1.29; Cl 1.21,22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5.1; 1Jp 1.9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e seu templo (Hb 9.23 -26); e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1Jo 1.7-9), embora enquanto existia neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7.23; Gl 5.17; 1Jo 1.10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, "porque ele salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt 1.21).

Andando segundo a vontade de Deus

Que plenitude! Que Abundância!

A graça salva, justifica, edifica, redime, perdoa, confere uma herança, posição, um trono do qual podemos nos aproximar confiante por misericórdia e socorro, ensina-nos a viver nos dá uma bendita esperança!

Veja esta seleção da palavra que nos leva a enxergar estas verdades.

Leia a palavra de Deus, medite em seus ensinamentos e deixe-se envolver pelo Espírito Santo que nos conduz pelos santos caminhos.

Efésios 2.8,9

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”

Tito 2.11-13

“Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.”

Tito 3.7

“A fim de que , justificados por graça, nos tornemos seus herdeiro, segundo a esperança da vida eterna.”

Atos 20.32

“Agora, pois, encomendo-vos ao Senhor e à palavra da sua graça, que tem poder para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados.”

Efésios 1.6,7

“Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça.”

Hebreus 4.16

“Acheguemo-nos, portanto, confiante, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”

E o homem que considera-se envolvido nesta grande graça deve andar, viver segundo o coração de Deus. Veja os sábios conselhos do Espírito Santo.

1 João 2.6

“Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”

1 Pedro 2.11

“Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma.”

Efésios 4.1-2

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, como toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.”

Efésios 5.1-2

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.”

Efésios 5.8

Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Gálatas 5.16

“Andai no Espírito e jamais satisfarei à concupiscência da carne.”

João 15.12

“O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”

1 João 3.22,23

“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável. Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.”

Seja fiel e obediente à palavra Santa!

I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

sábado, 26 de março de 2011

a vinda do senhor está proxima, devemos vigiar, pois na biblia diz que quando ouvirdes os rumores de guerra, fome, peste. sabeis que é o fim. muitas vezes fazemos várias perguntas como, o que é o apocalipse?O mundo está no fim? Quando será o fim do mundo? Como será o fim do mundo? Terremotos, enchentes e tsunamis são sinais do fim?

Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de umanjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:

  1. Voltar-se para Deus.
  2. Arrependimento dos pecados.
  3. Aceitação de Jesus Cristo como Messias.
  4. Batismo nas águas.

Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.

Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.

Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos os seguintes tópicos principais abordados:

(ver Linha Escatológica)

  1. Carta às igrejas.
  2. Princípio das dores (pequenas catástrofes).
  3. Abertura dos selos.
  4. Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
  5. Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas (Cavaleiros do Apocalipse, Fome, Pestes, Terremotos,Maremotos, Aquecimento Global etc.).
  6. Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
  7. Governo Milenar de Jesus Cristo.
  8. Juízo Final
  9. Novo céu e nova terra

O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichipde ser esse sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus. Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que crêem que se pode identificar o sinal da Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêem ser a observância do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes. Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa escrito 666 (seiscentos e sessenta e seis).